Montarias 2014/2015

Malta alguém sabe de boas montarias de veado , gamo , muflao ou javali boas ?

Ó Miguel, se tens essa pretensão / disponibilidade, não percas tempo em aventuras lusas. Está tudo rapado e deveras inflacionado. Vê lá tu que até as apelidadas "orgânicas" lusas de sucesso andam a esgravatar no pó a ver se catam uns baguinhos. Faz uma consulta além fronteiras e verás que consegues aquilo que pretendes, sem grande esforço. Dou-te um exemplo: 13 de Dezembro 2014, Villa del Prado - Madrid, 25 postos, grande percentagem de troféus homologáveis, cupo = 1 veado, 1 muflão, 1 gamo, 1 cerva e javalis livre = 1800 euros. Aqui na terra dos "tugas", só pelo abate de um destes animais, pagas o mesmo valor...

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Abraço.

GP

Muito obrigado caro amigo GP abraço

Ninguém tem notícias de montarias na Herdade Monte da Ribeira - Marmelar ?

Aqui tem, Miguel:

14-Fev - Sáb - M. RIBEIRA - 25 matilhas - 42 postos - s/limite de abates - 500,00 €

FRD – Caça&Gestão – Serviços Cinegéticos e Agroflorestais
Fernando Rosa Dias T. 00351 962 457 157 0034 645 151 608
Correio eletrónico: [Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar este link]

Abraço.

Gilberto Pinelas

Muito obrigado amigo

Aqui está o primeiro abate pessoal de montaria deste ano .. A montaria teve lugar na Corte Pinto , uma montaria realizada no âmbito da feira da caça de Mértola ! Uma boa montaria que contou com uma centena de monteiros no qual resultou no abate de cerca de 35 reses entre veados e javalis nos quais 3 navalheiros , e alguns bons veados tendo me calhado em sorte o melhor veado abatido ... Tenho a destacar que houve imensos tiros tendo a pontaria dos monteiros não ter contribuído para um melhor resultado !

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Parabéns

Abraço.

Gilberto Pinelas

Parabens Miguel.... sem duvida um bom começo de época monteira e javalis não viste nada ....

Abraço.

Os javalis ainda não se mostraram amigo Nuno ... Ainda só vi este veado e mais duas cervas às quais não quis atirar ... Abraço

mais uma vez parabéns companheiro eu que tive o prazer de te receber na minha zona de caça e o prazer de ver esse animal ao vivo e te felicitar pelo abate

e espero que este sabado mates um irmão desse ou um dentolas pois a zona costuma dar meia duzia de veados bons e uns quantos dentolas

Daqui a umas horas lá estaremos caro amigo Daniel !

Aqui está o resultado pessoal da montaria amigo dany !não foi o irmão mas um filho do outro :b
Mais uma vez a corte pinto a dar frutos , com trinta e poucos postos , 9 matilhas e tendo como resultado 7 veados(4 ou 5 machos) e 13 javalis (2navalheiros)

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vez companheiro eu disse-te que essa mancha ia dar um bom resultado e ias ter sorte , pena tive eu de não poder ir devido ao trabalho e não me poder ausentar pois tenho tido sempre sorte nessa mancha fico feliz por teres somado mais um veado macho

“Montaria da Lolita”

Data – 22-11-2014
Local – Herdade de Porches – Vale de Guizo
Tipo de Zona de Caça – Turística
Área a montear – 22 hectares
Tempo – Céu encoberto com períodos de sol
Organização – Sr. João Alves e Sr. Joaquim Alves
Preço do posto – 75 euros
Postos – 26
Matilhas – 2 (Matilha Corte Chã e Matilha do Ludgero)
Tiros – 103 (há quem diga que foram muito mais…)
Resultado – 13 javalis (9 apresentados no quadro de caça e 4 recuperados no dia seguinte…)


No passado dia 22 de Novembro de 2014, Sábado, novamente junto aos arrozais do Sado, foi dia de montaria…

Confesso que contei os dias para que esta data chegasse e, entre amigos, estar presente mais uma vez na Herdade de Porches para participar numa montaria que, apenas e tão só, viria a revelar-se a mais importante da minha vida enquanto pai e monteiro…

Ultrapassados alguns rumores maledicentes no que diz respeito a alguns episódios da época monteira transata, completamente descabidos/falaciosos, diga-se, mas que, na minha opinião, acabaram por suscitar mesmo assim algum mal-estar, nomeadamente a quem tentou sempre fazer as coisas com lisura de modo a agradar, este ano, bastou á organização reformular estratégias, ajustar alguns detalhes e escolher as pessoas certas (monteiros e matilheiros) para os lugares certos, para que o reconhecimento merecido voltasse a esta casa. Como nos diz o adágio popular: mais valem poucos e bons do que muitos e maus!

Com cerca de 22 hectares de mato cerrado, a mancha embarreirada da “Lolita” aprisionou-se com 26 postos e, á “tábua rasa”, nela se soltaram 2 matilhas sérias, superiormente conduzidas pelos seus matilheiros.
Realizada a solta das matilhas e com as singelas badaladas do relógio da aldeia de Vale de Guizo a marcar o compasso do tempo, relembrando-me tempos de outrora, tempos de meninice, a primeira metade da mancha, nomeadamente para aqueles que ali estavam pela primeira vez, acabrunhou-se e sussurrou uma “mentira”, quiçá, querendo adiar emoções. Todavia, mesmo assim, as ladras fizeram-se ouvir e alguns porcos, poucos, foram corridos. No meu posto, para regalo do petiz, um par de raposas emparelhadas deu a cara, deixando-o em frenesim. Provavelmente, se outro confrade por ali estivesse, samarra ou capote seriam engalanados. Mas não, seguiram viagem, pois o objetivo era indiscutivelmente outro.

Bom, mas como uma mentira quase sempre esconde ou pressupõe uma verdade, a “Lolita” redimiu-se do “engano” lançado e, na segunda metade do seu espesso e emaranhado manto, brindou os presentes com um festival de ladras, porcos e tiros para mais tarde recordarmos.

Com as matilhas a esquadrinharem bem o terreno sem abafarem os porcos, diga-se em abono da verdade, compassadamente, em vara ou isolados, os mesmos romperam em todas as direções, cumprindo em todas as armadas e, os tiros, numa determinada altura, não despegavam. Contudo, numa “tranca” onde me encontrava na companhia do meu filhote, confesso que cheguei a temer o pior e que Santo Huberto não iria lembrar-se de nós. Percorrendo a barreira e em corridas constantes, os porcos passavam mais abaixo, mais acima, por todos os lados, menos onde estávamos, pondo os nervos em franja ao meu acompanhante.

Decorridos aproximadamente dois terços de montaria e com a falta de ação direta no posto, houve necessidade de novas recomendações e algum incitamento face a uma ameaça de desmoronamento de expetativas. Todavia, quis o destino que a larga espera fosse recompensada e, quase de imediato, o mato queixa-se, um tropel se anuncia e a hora da verdade chega.

Com a pujança que lhes é reconhecida, bruto e zangado, o navalheiro rompe pelo posto e três tiros ecoam pela barreira. Até podiam ser cem, mas o primeiro marcou definitivamente a diferença e as nossas histórias pessoais. Nunca mais esquecerei o abraço precedente, o sorriso lançado e a felicidade estampada no seu rosto… tinha “nascido” um monteiro.

Com as emoções ainda á flor da pele, a canzoada, entretanto, chegara ao “cú” da mancha sem que as ladras e o tiroteio cessassem, mas, a montaria, aproximava-se do fim. Os matilheiros, incansáveis, ainda esboçaram voltar para trás com a intenção de desgrenharam ainda mais o manto da “Lolita”, mas, em concordância com a organização, a montaria terminava ali. Já chegava de tanta emoção. Todavia, posso afirmar ainda que, enquanto os postores levantavam as armadas, ainda se corriam porcos…

Já no Monte da Herdade de Arapouco e envolvidos num ambiente fantástico, o quadro de caça compôs-se. Na “junta” agruparam-se 9 javalis, o que, para surpresa de todos, só confirmou que se atirou muito, mas “mal”, mas que, mesmo assim, em nada beliscou a quem o fez e a quem proporcionou que tal acontecesse. No entanto, não fosse tal desacerto, poderia ter sido alcançado um resultado histórico, tendo em conta que caçámos numa mancha aberta e sem a ajuda do dito camião que já por ali andou. Foi pena, mas foi muito bom estar ali. Uma montaria a recomendar, a repetir, para gente simples e descomplicada!
 
Bom, em jeito de conclusão, resta-me apenas dizer que esta edição monteira foi toda ela um sucesso, e que, quer queiramos, quer não, veio apenas confirmar que, se alguma coisa decorreu mal em edições anteriores, não foi por má-fé de quem organiza, mas sim e apenas para confirmar que, como atrás disse, com as pessoas certas nos lugares certos, haja muitos ou poucos javalis, tudo decorre bem e assim dá gosto caçar/montear.

Parabéns a todos os monteiros presentes pelo salutar convívio proporcionado; parabéns aos matilheiros e respetivas matilhas pelo trabalho realizado; parabéns aos postores, nomeadamente ao Sr. Florindo; parabéns á organização, ao Sr. João Alves, ao Sr. Joaquim Alves, á Dona Isabel Alves pelo trabalho realizado na mancha, pela arte de bem receber, pela seriedade e amabilidade demonstradas e, como não podia deixar de ser, obrigado ao João Maria, ao meu filho, por me fazer tão feliz!

Obrigado a todos!


Gilberto Pinelas

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“Montaria do Monte da Pedra”

Data – 15-11-2014
Local – Monte da Pedra – Crato
Tipo de Zona de Caça – Municipal
Área a montear – 150 hectares
Tempo – Céu encoberto com períodos de sol
Organização – Associação de Caçadores Montepedrense
Preço do posto – 35 euros
Postos – 44
Matilhas – 4
Tiros – +- 60
Resultado – 16 javalis

Confesso que foi com prazer e alguma expetativa que me desloquei a esta bonita e afável aldeia para participar nesta montaria.

Chegados ao Monte da Pedra, entre gentes de singela simplicidade mas de trato afável, cedo me apercebi que estava a gosto e, o dia, independentemente do resultado da caçada, estava ganho.

Á semelhança da simplicidade reinante, o sorteio dos postos foi efetuado á medida que cada um confirmava a sua inscrição, mostrava a respetiva documentação, pagava a propina e recebia o respetivo colete de identificação.

Atribuídos os 44 postos e sob a orientação do Jovem presidente da Associação de Caçadores local, a deslocação para as armadas fez-se de uma forma célere e ordeira. De realçar a preocupação dos postores para que a abordagem á mancha fosse feita sem barulho, de modo a garantir que alguns javalis não saíssem da mesma.

Numa mancha relativamente plana mas com um coberto vegetal que indiciava encames no seu coração, a minha armada ao longo de uma rede aramada, cujos postos, todos eles sem exceção estavam á boca dos “furadouros” ali existentes, foi de facto a que mais animou a montaria e a mais concretizadora como se veio a confirmar no final. Nove porcos foram ali abatidos e outros tantos falhados, alguns deles á “boca jarro” como dizem os espanhóis.

Largados os cães, o reboliço dentro da mancha não se fez esperar mas não foi constante, havendo alguns momentos “mortos” que permitiram alguma reflexão sobre escandalosos falhanços, como aconteceu num segundo porco que rompeu emparelhado com outro no bonito posto 28, por sinal o meu, e que eu falhei.

Pelos restantes cantos da mancha, as ladras e os tiros também se ouviram, mas, varrido o seu manto, os matilheiros deram ordem de recolha e a montaria terminou ainda com o sol a pino. De salientar que todos aqueles que constituíram esta armada, incluindo eu, ajudaram na recolha dos porcos abatidos, de modo a quem os fosse buscar juntos dos postos, tivesse tarefa facilitada. Não custa nada ajudar, tanto mais que, a montaria é um ato de caça coletivo.

Já na Aldeia do Monte da Pedra, junto ao bonito espaço onde viríamos a degustar uma preciosa feijoada, o quadro de caça fez-se num ápice e, nele, alinharam-se 16 javalis que, excetuando um, por sinal uma bela marrã, viriam a revelar-se do mesmo porte.

Como já referi atrás, o almoço decorreu num espaço muito agradável, sempre envolvido num ambiente de salutar convívio e amabilidade, demonstrando apenas e tão só que, ali, no Monte da Pedra, também acontecem boas montarias, mas, sobretudo, quem ali vive, sabe receber quem os procura. Parabéns aos anfitriões, gostei muito de estar aí convosco!

Uma montaria para gente simples, descomplicada e a repetir!

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Gilberto Pinelas

Parabéns pelo relato.... e Especial Parabéns a si e ao seu Novo Monteiro.... Parabéns a caça é tudo isso...

Obrigado, n.santos.

Abraço.

GP

já não vinha aqui ao tempo mas agora dei aqui um salto e apenas vi as fotos fiquei com um sorriso de orelha a orelha parabéns redobrados companheiro filho de monteiro sabe montear parabéns parabéns parabéns um forte abração aos dois amigão
amaha se der coloco aqui o relato da minha ultima montaria posso adiantar já que o resultado pessoal foi um navalheiro de 5 cms uma marra e 3 raposas :p

quem me ajuda a por aqui fotos ou me indica um linck de um programa gratis onde as possa carregar para posteriormente aqui as colocar ?

Obrigado pelas tuas palavras, Daniel. Um dia, também tu viverás este dia único e mágico com a tua pequenina
Já sei que te safaste bem por Terras de Avis!!   e o resultado também não me surpreende, pois não costumas deixar o crédito por mãos alheias. Um caçadão, parabéns!  
Em relação ás fotos, eu também não te posso ajudar porque padeço do mesmo mal. Quando quero postar fotos tenho que pedir a um amigo que as prepare para o efeito      
Outra coisa: onde anda o Sr. administrador aqui da "coisa" que não há quem o veja?   Ele é que poderá ajudar-te em relação ás fotos.
Amanhã há mais!!!

Grd abraço

GP

podes querer companheiro foi a minha estreia em terras de avis a montear e gostei e logo na estreia como director de montaria

“Montaria do Sobral”

Data – 06-12-2014
Local – Vale de Guizo – Alcácer do Sal
Tipo de Zona de Caça – Turística
Área a montear – 30 hectares
Tempo – Céu limpo e muito frio
Organização – Sr. João Alves e Sr. Joaquim Alves
Preço do posto – 75 euros
Postos – 26
Matilhas – 2 (Matilha do Ludgero e Matilha “Corte Chã”)
Tiros – 39
Resultado – 7 javalis (1 navalheiro…)

No passado dia 6 de Dezembro, Sábado, foi novamente dia de montaria junto aos arrozais do Sado…

Depois do êxito alcançado na mancha da “Lolita”, novamente junto á aldeia de Vale de Guizo com as badaladas do sino da igreja a marcar o compasso do tempo, tinha chegado a vez de pedir meças ao “Sobral”.

Com cerca de 30 hectares, também eles embarreirados, aliás, característica comum nas duas manchas maiores desta preciosa herdade (atenção: não confundir com a “mancha menor”, a rainha dos recordes de mancha aberta e que tem o dom de, espontaneamente, transformar cada cogumelo existente num javali…), cerca das 10.30h aprisionou-se a “umbria” do “Sobral” com 26 postos e, nela, ao choque, se soltaram com alegria duas matilhas sérias e resilientes.

Realizada a solta, muito por culpa da vivacidade dos “ponteiros” ali presentes, não tardaram cinco minutos, e a umbria ganhou alma. As ladras ouviram-se e os tiros dos primeiros postos da armada das alturas anunciavam assim as hostilidades.

Ubicado exatamente a meio da mancha mas na armada junto aos arrozais, o posto 25 fez das suas e, mais uma vez, agora ao cair do pano, já quando as matilhas chegavam ao abrigo dos atrelados, quis o destino que, no caminho onde estávamos, se estendesse o tapete vermelho, e alguém que estava comigo, provasse novamente o sabor da sorte com um “Sr. porco”. Contudo, foi um sabor diferente, um sabor agridoce. Doce pela espetacularidade do lance e pela exímia prova de sangue realizada pelo jovem monteiro, a sua primeira, diga-se; amargo pelo facto de não termos alcançado o troféu. Mas aconteceu caça, beberam-se novos ensinamentos, crescemos, e ficámos sobretudo felizes.

Bom, é certo que, em termos comparativos, o “Sobral”, provavelmente terá ficado envergonhado com a sua vizinha “Lolita”, no entanto, na minha opinião, cumpriu os mínimos exigidos e, não fosse alguma má interpretação dos postos, mesmos com os meros 39 tiros por mim contados, o quadro de caça poderia ter sido engordado. Mas a caça tem disto, como é hábito dizer-se e, com os 8 javalis cobrados e outros tantos falhados, ninguém se queixou e, o ambiente, foi francamente de boa disposição.

Em relação á prestação das matilhas, cães e matilheiros (Ludgero, Agripino e Nuno), mais uma vez estiveram de parabéns pelo trabalho realizado. E digo isto porque, no ano passado, muitas matilhas por esta “casa” passaram, mas apenas estas regressaram. Penso que estará tudo dito.

Para concluir, resta-me apenas agradecer mais uma vez aos organizadores, ao Sr. João Alves e Sr. Joaquim Alves, pela forma simplista mas não menos séria como conseguem realizar estas familiares e divertidas jornadas monteiras.

Obrigado a todos!

Gilberto Pinelas

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Tenho andado ausente, mas, depois disto, apenas tenho uma palavra... OBRIGADO!

Obrigado por partilhares os teus conhecimentos, que são bastantes, com o teu filho, porquesei que serão lições de vida e para continuarem a ser ensinados.

Força! E um abraço meu ao João e a ti velhote marteleiro!