Quando a peça vem ferida...
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CésarAraújo
podengos&coelhos
n.santos
João Gil
8 participantes
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Quando a peça vem ferida...
Já a todos nos aconteceu, depararmo-nos com uma peça de caça que vem na nossa direcção já ferida por outro caçador...nessa situação, como é que costumam agir???
João Gil- Mensagens : 209
Data de inscrição : 08/07/2013
Idade : 56
Localização : Costa da Caparica
Re: Quando a peça vem ferida...
Rematar o animal e entregar ao camarada..... para ele a carregar....
Saudações
N.Santos
Saudações
N.Santos
n.santos- Mensagens : 16
Data de inscrição : 16/07/2013
Idade : 44
Localização : Algarve
Re: Quando a peça vem ferida...
Boa pergunta.
Será a peça de quem primeiro lhe fizer sangue?
Será a peça de quem primeiro lhe fizer sangue?
podengos&coelhos- Mensagens : 181
Data de inscrição : 07/12/2012
Re: Quando a peça vem ferida...
Para mim é...
CésarAraújo- Mensagens : 25
Data de inscrição : 29/07/2013
Idade : 44
Localização : Braga / Ponte de Lima
Re: Quando a peça vem ferida...
Para mim também é até porque a última coisa que quero da caça é chatices.
podengos&coelhos- Mensagens : 181
Data de inscrição : 07/12/2012
Re: Quando a peça vem ferida...
Sou do tempo em que se entregava a peça e recebíamos um cartucho e não sou assim muito velho, sou de 1983.
Esta época de caça é a 12ª, e lembro-me de no meu 2º ano de caçador, estava com o meu pai aos pombos no saudoso regime livre na Arriça e por trás de nós andavam aos coelhos com vários cães (podengos e beagles), quando começamos a ouvir laticar os beagles e o meu pai me diz, olha para esse lado do rechego que eu olho para este, e calámo-nos, tive a sorte do coelho passar do meu lado e rematei-o com um belo tiro pela limpa da reserva, que no livre era só mato. Apanhei o coelho e diz-me o meu Pai, vai lá levar o coelho ao caçador que anda com os cães, pois se não fosse os cães dele não matavas coelho nenhum, e lá fui eu todo "inchado" dar o coelho ao homem, que ao inicio tava renitente em aceitar o coelho, mas quando lhe disse que se não fosse ele e os cães a andar a bater mato que eu não tinha morto o coelho, ele lá aceitou, não sem antes me dar um cartucho dos 100 metros que eu desconhecia na altura. Ainda me lembro que não matei nada com esse tiro mas ainda andou uns anos na minha cartucheira.
Belos tempos esses.
Esta época de caça é a 12ª, e lembro-me de no meu 2º ano de caçador, estava com o meu pai aos pombos no saudoso regime livre na Arriça e por trás de nós andavam aos coelhos com vários cães (podengos e beagles), quando começamos a ouvir laticar os beagles e o meu pai me diz, olha para esse lado do rechego que eu olho para este, e calámo-nos, tive a sorte do coelho passar do meu lado e rematei-o com um belo tiro pela limpa da reserva, que no livre era só mato. Apanhei o coelho e diz-me o meu Pai, vai lá levar o coelho ao caçador que anda com os cães, pois se não fosse os cães dele não matavas coelho nenhum, e lá fui eu todo "inchado" dar o coelho ao homem, que ao inicio tava renitente em aceitar o coelho, mas quando lhe disse que se não fosse ele e os cães a andar a bater mato que eu não tinha morto o coelho, ele lá aceitou, não sem antes me dar um cartucho dos 100 metros que eu desconhecia na altura. Ainda me lembro que não matei nada com esse tiro mas ainda andou uns anos na minha cartucheira.
Belos tempos esses.
David Martins- Mensagens : 40
Data de inscrição : 09/10/2012
Idade : 40
Localização : Alcochete/Montachique
Re: Quando a peça vem ferida...
Cada vez há menos disso David.
podengos&coelhos- Mensagens : 181
Data de inscrição : 07/12/2012
Re: Quando a peça vem ferida...
Matar uma peça de caça levantada pelos cães de outro grupo,ou por uma outra linha,sem vir ferida...é de quem a mata.
Se vier ferida,seja por colegas ou por outros caçadores,devemos segurar a peça e entregar a quem a feriu,devolvendo esse, um cartuxos e agradecer.
Aprendi assim e levei uma "orelhada" valente quando comecei a levar a arma nas mãos,na primeira lebre que atirei na vida....vinha ferida e rematei-a,e achava que era minha.
Valeu-me uma vergonha enorme do meu pai e uma "orelhada" de ficar a latejar-
Se vier ferida,seja por colegas ou por outros caçadores,devemos segurar a peça e entregar a quem a feriu,devolvendo esse, um cartuxos e agradecer.
Aprendi assim e levei uma "orelhada" valente quando comecei a levar a arma nas mãos,na primeira lebre que atirei na vida....vinha ferida e rematei-a,e achava que era minha.
Valeu-me uma vergonha enorme do meu pai e uma "orelhada" de ficar a latejar-
RUI PERPETUA- Mensagens : 54
Data de inscrição : 11/09/2013
Re: Quando a peça vem ferida...
Exceptuando a caça maior, noutros tempos mandavam as regras de boa educação e de boa convivência que se rematasse a peça e que, de seguida, fosse entregue ao seu dono a troco dos cartuchos dispendidos no remate. Agora, como isto anda, não sei se as mesmas mudaram ou não.
Abraço.
GP
Abraço.
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Quando a peça vem ferida...
O remate deve ser feito SEMPRE, evita o sofrimento do animal, quando este é ferido por um colega, deve-mos entrega-lo e se for do agrado do mesmo ele próprio nos retribui sem pedir os cartuchos que gastamos.
Mas também há espertalhões...
Uma certa manhã de tordos, na ZCA, tordos em barda e eu va de descascar neles (na altura em que eu ainda atirava qualquer coisa de jeito), alha-me ao lado um velho que já era conhecido pelas suas atitudes egoístas como ter apontado a arma a outro socio por causa de uma disputa de uma rola que caiu num bando de 5.
Mato um tordo, cai atras dele, levo a arma, como sempre faço, porque arma minha não a abandono NUNCA, ele erra um tordo com 3 tiros, o tordo vem e eu Pás, nisto vou apanhar o primeiro que tinha derrubado e quando olho vejo ele a ir cobrar o que eu tinha morto...engoli em seco e não disse nada, a coisa repete-se, volto a abater outro vou busca-lo quando vinha de regresso abato outro e ele vai busca-lo..., fez-me isto 3 vezes ate que a terceira lhe disse "Oiça la amigo, então também vai cobrar esse?"...e ele responde "então eu atirei-lhe 3 tiros" e eu digo "atrou mas não acertou em nenhum, ou não percebeu? mas leve la o tordo que com esse já são 3"...vem um melro e ele abate o melro da porta dele para a minha e o melro cai a minha frente " eu digo-lhe, tao este ta negro demais não o que vir ca buscar?" ...e ele "então não é um tordo, apanhe ai" eu agarro no melro e vou-lhe levar e digo-lhe olhe...eu vou para trás de si que assim você atira mais a vontade... e fui, agarrei na arma e na bolsa dos cartuchos...fiz o limite em 45m e ele ainda la ficou a pregar faiscadas.
Há sempre artistas em todo o lado...
Há la um já o batizei pelo "vai ferido vai ferido"... que tive um gostinho danado nesse dia ter calhado ao meu lado...no primeiro dia de tordos abertura da ZCA e um colega meu a se iniciar por la, um amigo meu entrou para sócio, eu não pode ir, e o rapaz liga-me todo enervado que um gajo qualquer lhe estava a acusar que ele andava aos tiros dentro do olival fora da porta e ele jurava que não tinha saído dali, alguém andou sim, mas o outro artista como viu que ele era maçarico tava a ver se o espantava e se punha mais a jeito...
No fim de semana seguinte, sorteio e PUF, calha-me ao meu lado o "vai ferido"... digo eu para o marco (spanky), hoje vai de ponteira 2 e 1 que vou busca-los por cima dele que ele vem de lá a assoprar lume...levou poucas ou tao poucas que ao fim de eu já ter 30 e ele 14, todos tordos que ele atirava gritava vai ferido vai ferido e eu PUM, e respondia (ia ferido já não vai, ou ia com mais vida também já não vai)... começou a puxar o aguardo dele para a frente para me cortar os tordos, eu dava-lhes um toque de assobio e eles rodavam TODOS para mim porque viam.no logo e ele dizia "achas bem tares a chamar os tordos que vem pra mim" e eu respondia "na lei da caça diga-me la onde é que é proibido assobiar"... levou dali uma dose que abalou para o carro ate ia a cagar lume...
Mas também há espertalhões...
Uma certa manhã de tordos, na ZCA, tordos em barda e eu va de descascar neles (na altura em que eu ainda atirava qualquer coisa de jeito), alha-me ao lado um velho que já era conhecido pelas suas atitudes egoístas como ter apontado a arma a outro socio por causa de uma disputa de uma rola que caiu num bando de 5.
Mato um tordo, cai atras dele, levo a arma, como sempre faço, porque arma minha não a abandono NUNCA, ele erra um tordo com 3 tiros, o tordo vem e eu Pás, nisto vou apanhar o primeiro que tinha derrubado e quando olho vejo ele a ir cobrar o que eu tinha morto...engoli em seco e não disse nada, a coisa repete-se, volto a abater outro vou busca-lo quando vinha de regresso abato outro e ele vai busca-lo..., fez-me isto 3 vezes ate que a terceira lhe disse "Oiça la amigo, então também vai cobrar esse?"...e ele responde "então eu atirei-lhe 3 tiros" e eu digo "atrou mas não acertou em nenhum, ou não percebeu? mas leve la o tordo que com esse já são 3"...vem um melro e ele abate o melro da porta dele para a minha e o melro cai a minha frente " eu digo-lhe, tao este ta negro demais não o que vir ca buscar?" ...e ele "então não é um tordo, apanhe ai" eu agarro no melro e vou-lhe levar e digo-lhe olhe...eu vou para trás de si que assim você atira mais a vontade... e fui, agarrei na arma e na bolsa dos cartuchos...fiz o limite em 45m e ele ainda la ficou a pregar faiscadas.
Há sempre artistas em todo o lado...
Há la um já o batizei pelo "vai ferido vai ferido"... que tive um gostinho danado nesse dia ter calhado ao meu lado...no primeiro dia de tordos abertura da ZCA e um colega meu a se iniciar por la, um amigo meu entrou para sócio, eu não pode ir, e o rapaz liga-me todo enervado que um gajo qualquer lhe estava a acusar que ele andava aos tiros dentro do olival fora da porta e ele jurava que não tinha saído dali, alguém andou sim, mas o outro artista como viu que ele era maçarico tava a ver se o espantava e se punha mais a jeito...
No fim de semana seguinte, sorteio e PUF, calha-me ao meu lado o "vai ferido"... digo eu para o marco (spanky), hoje vai de ponteira 2 e 1 que vou busca-los por cima dele que ele vem de lá a assoprar lume...levou poucas ou tao poucas que ao fim de eu já ter 30 e ele 14, todos tordos que ele atirava gritava vai ferido vai ferido e eu PUM, e respondia (ia ferido já não vai, ou ia com mais vida também já não vai)... começou a puxar o aguardo dele para a frente para me cortar os tordos, eu dava-lhes um toque de assobio e eles rodavam TODOS para mim porque viam.no logo e ele dizia "achas bem tares a chamar os tordos que vem pra mim" e eu respondia "na lei da caça diga-me la onde é que é proibido assobiar"... levou dali uma dose que abalou para o carro ate ia a cagar lume...
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