Esperas ao javali
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MiguelSilva1991
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Re: Esperas ao javali
Voltando á questão inicial e falando agora de texugos, posso adiantar também que não há nada que possamos colocar nos cevadouros que os impeçam de chegar á comida destinada aos javalis. Podem resguarda-la com o que quiserem, com discos, com pedras, com troncos, com tambores que, para eles, isso não consiste num problema.
Dito isto, aconselho que nos cevadouros visitados por estes oportunistas disponibilizem a comida suficiente de modo a que estes comam o seu quinhão mas que sobre sempre algo para os javalis, pois se assim não for, porco que chega uma vez ao cevadouro, duas, três, etc. e não come, depressa e naturalmente muda de ares.
São também animais magníficos e , se bem “manuseados” num cevadouro, podem ser bastante uteis ao caçador… curiosamente na noite em que matei este "marrano", vi três texugos adultos.
Abraço.
Gilberto Pinelas
Dito isto, aconselho que nos cevadouros visitados por estes oportunistas disponibilizem a comida suficiente de modo a que estes comam o seu quinhão mas que sobre sempre algo para os javalis, pois se assim não for, porco que chega uma vez ao cevadouro, duas, três, etc. e não come, depressa e naturalmente muda de ares.
São também animais magníficos e , se bem “manuseados” num cevadouro, podem ser bastante uteis ao caçador… curiosamente na noite em que matei este "marrano", vi três texugos adultos.
Abraço.
Gilberto Pinelas
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Mas o facto de um cevadouro ser visitado por texugos invalida que os porcos lá vão? Quem quer que lá vá, detruba os paus, não abre buracos e geralmente come pouco ou nada e por vezes há rastos de porcos perto dos paus e não lhes tocam. Outro aspecto que pode ser importante e que o guarda já reparou mais que uma vez é o facto de por vezes haverem marcas de "arranques subitos" como se se tivesses assustado com alguma coisa. Pena eu morar tão longe e não poder dedicar mais tempo a analisar estas situações. Nem sei se existem encames por ali mas para mim há é muito poucos porcos na zona e os que vêem le longe já trasem a barriga cheia...
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
Re: Esperas ao javali
Eu também tive 3 meses com o cevadouro a ser dominado por um unico porco que me ensinou algumas coisas,desde então foi sempre muito incerto estando semanas seguidas praticamente "ao abandono". É caso para dizer: bons tempos...
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
Re: Esperas ao javali
Entretanto liguei ao guarda e parece que tive a visita de 2 porcos de tamanho jeitoso, comeram alguma coisa mas ainda deixaram. O cevadouro foi novamente abastecido mas estou para ver se lá voltam nos proximos dias.
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
Re: Esperas ao javali
Ainda relativamente a esse velho porco, é exactamente como diz, o comer estava tapado com dois telhões e o sacana só comia mesmo era bolotas.
Devido á pouca (nenhuma) experiência na altura e á disponibilidade de apenas espingarda, o cevadouro era mesmo encostado ás silvas que compunham o vale e serviam de encame a este porco começamos por esperá-lo no chão a cerca de 20 metros onde uma das noites o ouvimos descer o vale por volta das 11, enlamear-se lá dentro, sacudiu as orelhas e saiu do vale para o lado do cevadouro mas sempre dentro das silvas, ficámos a pensar que vinha direitinho e descansado para o comer, de repente parámos de o ouvir e durante 3 horas nunca mais se ouviu nada, nós tinhamos a certeza que o porco ali estava a cerca de 50 metros mas nunca mais se tinha ouvido nada, eram cerca das 2 e 15 da manhã começamos a ouvir mais porcos a cerca de 300 metros mais acima no vale, porcos pequenos pois ouviam-se gazear e brigar, nesse momento ouvimos um grunhir mesmo á nossa frente dentro das silvas, o sacana estava ali deitado, começamos a ouvi-lo caminhar em direcção aos outros e foi embora sem vir ao cevadouro, nessa noite gelada de inverno , estavamos eu e o meu pai sentados uma ao lado do outro e tinhamos por cima uma manta a cobrir-nos aos dois, quando se fomos embora a manta tinha gelo por cima, por isso dá para ver o vicio que havia naquela altura e ainda permanece mas agora com palanques já não é a mesma coisa.
Exactamente como diz, depois das tentativas frustadas no chão pensámos que dentro da carrinha podia ser que não lhe desse o nosso cheiro e ele entrasse, começamos por fazer uma barraca como quem faz para caçar aos pombos á negaça para a carrinha, ramos de pinho espetados no chão tudo á volta só deixando uma entrada, após o porco se habituar aos ramos ali,esta foi uma alternativa que quase daria sucesso não fosse na primeira vez que fomos esperar dentro da carrinha estar uma noite nublada e escura como tudo pois cerca das 11 horas novamente sentimos o porco chegar, veio por dentro das silvas até dois pinheiros onde gostava de amolar os dentinhos e aí se estivesse luar poderia ter-se comprometido, mas ele era sabido e se calhar foi por isso mesmo que nessa noite vinha mais descontraido, esteve uns bons 5 minutos a lutar com o pinheiro e depois começou a andar para o lado do comer, aí só vimos um grande vulto mais negro e conforme estacou soltou dois urros e correu para dentro das silvas novamente resmungando e foi á sua vida, a partir daí começou a ir inspeccionar o sitio da barraca da carrinha antes de entrar ao cevadouro, foi o que aconteceu nessa noite que o seu colega o foi esperar, já vinha por fora do vale e foi ver se lá estava a carrinha...
Depois ainda chegá mos a montar um palanque por cima de uma figueira que lá havia mas o sacana começou a vir pelo cabeço da parte de trás cheirar os ventos que nos denunciavam e foi aí que desistimos do cevadouro...
Estes foram alguns dos episodios que me saltam á memória e que serviram para nos dar experiência.
Tal como o senhor Gilberto diz os texugos podem ser uns glutões a comer o milho que lá pomos, mas um cevadouro que seja frequentado por eles os porcos entram com maior confiança, ainda para mais se os texugos estiverem no cevadouro quando estes se aproximam, tive o exemplo disso neste verão passado quando tinha dois texugos a comer no cevadouro já á um bocado e já diversas vezes com a cruz da mira em cima com a tentação de carregar no gatilho quando comecei a ouvir porcos a aproximarem-se, calculei logo que era rapaziada nova pela algazarra que vinham a fazer, os texugos esses nem se mexiam do pé do comer até que vieram dois porquecos de 20 ou 30 quilos que tiveram de correr atrás deles para os espantar, atrá desses dois que ficaram a comer vieram mais uma quantidade deles do mesmo tamanho que só consegui contar depois de estar tudo a comer, eram 9 e que espectáculo foi ver todos aqueles bichos a devorarem o comer em 2 ou 3 minutos, mais atrás ficou talves a matriarca a resmungar,acho que não me sentiu mas também não lhe pus os olhos em cima, essa foi uma das melhores esperas que já tive apesar de não ter atirado, após a qual nos dias seguintes ao contar o sucedido a alguns "caçadores" fui chamado de leigo por não ter matado nenhum, foi aí que me apercebi realmente que nem todos são esperistas e não conseguem ver um porco sem dar ao dedo seja ele de que tamanho for.Este não é um bom exemplo pois eram todos porcos novos e estes não têm muitas desconfianças mas serve para confirmar palavras de gente mais experiente.
Não sei se estou correcto mas já que estamos numa de partilhar experiências, não sei se é o caso de alguns de vocês mas eu nuca comprei milho para um cevadouro, tenho hipotese de conseguir apanhar massarocas e assim poupar algum dinheiro, num cevadouro onde transite um porco grande e mais sabido não convém colocar massarocas inteiras pois eles depressa lhe pegam e a vão comer para uma sombra mais tapada,porém também não gosto de colocar milho apenas pois para o descarolar tem mais contacto com as mãos e com o nosso cheiro, bocados menores de massarocas obrigam-nos a estarem no local do comer que nós escolhemos, não sou fã de colocar sacas de comer á disposição num cevadouro pois gosto de saber o que comem, se muito ou pouco, mas é como o senhor Gilberto diz temos que ter suficiente para se vier texugos antes ainda sobrar algum...
Cumprimentos
Devido á pouca (nenhuma) experiência na altura e á disponibilidade de apenas espingarda, o cevadouro era mesmo encostado ás silvas que compunham o vale e serviam de encame a este porco começamos por esperá-lo no chão a cerca de 20 metros onde uma das noites o ouvimos descer o vale por volta das 11, enlamear-se lá dentro, sacudiu as orelhas e saiu do vale para o lado do cevadouro mas sempre dentro das silvas, ficámos a pensar que vinha direitinho e descansado para o comer, de repente parámos de o ouvir e durante 3 horas nunca mais se ouviu nada, nós tinhamos a certeza que o porco ali estava a cerca de 50 metros mas nunca mais se tinha ouvido nada, eram cerca das 2 e 15 da manhã começamos a ouvir mais porcos a cerca de 300 metros mais acima no vale, porcos pequenos pois ouviam-se gazear e brigar, nesse momento ouvimos um grunhir mesmo á nossa frente dentro das silvas, o sacana estava ali deitado, começamos a ouvi-lo caminhar em direcção aos outros e foi embora sem vir ao cevadouro, nessa noite gelada de inverno , estavamos eu e o meu pai sentados uma ao lado do outro e tinhamos por cima uma manta a cobrir-nos aos dois, quando se fomos embora a manta tinha gelo por cima, por isso dá para ver o vicio que havia naquela altura e ainda permanece mas agora com palanques já não é a mesma coisa.
Exactamente como diz, depois das tentativas frustadas no chão pensámos que dentro da carrinha podia ser que não lhe desse o nosso cheiro e ele entrasse, começamos por fazer uma barraca como quem faz para caçar aos pombos á negaça para a carrinha, ramos de pinho espetados no chão tudo á volta só deixando uma entrada, após o porco se habituar aos ramos ali,esta foi uma alternativa que quase daria sucesso não fosse na primeira vez que fomos esperar dentro da carrinha estar uma noite nublada e escura como tudo pois cerca das 11 horas novamente sentimos o porco chegar, veio por dentro das silvas até dois pinheiros onde gostava de amolar os dentinhos e aí se estivesse luar poderia ter-se comprometido, mas ele era sabido e se calhar foi por isso mesmo que nessa noite vinha mais descontraido, esteve uns bons 5 minutos a lutar com o pinheiro e depois começou a andar para o lado do comer, aí só vimos um grande vulto mais negro e conforme estacou soltou dois urros e correu para dentro das silvas novamente resmungando e foi á sua vida, a partir daí começou a ir inspeccionar o sitio da barraca da carrinha antes de entrar ao cevadouro, foi o que aconteceu nessa noite que o seu colega o foi esperar, já vinha por fora do vale e foi ver se lá estava a carrinha...
Depois ainda chegá mos a montar um palanque por cima de uma figueira que lá havia mas o sacana começou a vir pelo cabeço da parte de trás cheirar os ventos que nos denunciavam e foi aí que desistimos do cevadouro...
Estes foram alguns dos episodios que me saltam á memória e que serviram para nos dar experiência.
Tal como o senhor Gilberto diz os texugos podem ser uns glutões a comer o milho que lá pomos, mas um cevadouro que seja frequentado por eles os porcos entram com maior confiança, ainda para mais se os texugos estiverem no cevadouro quando estes se aproximam, tive o exemplo disso neste verão passado quando tinha dois texugos a comer no cevadouro já á um bocado e já diversas vezes com a cruz da mira em cima com a tentação de carregar no gatilho quando comecei a ouvir porcos a aproximarem-se, calculei logo que era rapaziada nova pela algazarra que vinham a fazer, os texugos esses nem se mexiam do pé do comer até que vieram dois porquecos de 20 ou 30 quilos que tiveram de correr atrás deles para os espantar, atrá desses dois que ficaram a comer vieram mais uma quantidade deles do mesmo tamanho que só consegui contar depois de estar tudo a comer, eram 9 e que espectáculo foi ver todos aqueles bichos a devorarem o comer em 2 ou 3 minutos, mais atrás ficou talves a matriarca a resmungar,acho que não me sentiu mas também não lhe pus os olhos em cima, essa foi uma das melhores esperas que já tive apesar de não ter atirado, após a qual nos dias seguintes ao contar o sucedido a alguns "caçadores" fui chamado de leigo por não ter matado nenhum, foi aí que me apercebi realmente que nem todos são esperistas e não conseguem ver um porco sem dar ao dedo seja ele de que tamanho for.Este não é um bom exemplo pois eram todos porcos novos e estes não têm muitas desconfianças mas serve para confirmar palavras de gente mais experiente.
Não sei se estou correcto mas já que estamos numa de partilhar experiências, não sei se é o caso de alguns de vocês mas eu nuca comprei milho para um cevadouro, tenho hipotese de conseguir apanhar massarocas e assim poupar algum dinheiro, num cevadouro onde transite um porco grande e mais sabido não convém colocar massarocas inteiras pois eles depressa lhe pegam e a vão comer para uma sombra mais tapada,porém também não gosto de colocar milho apenas pois para o descarolar tem mais contacto com as mãos e com o nosso cheiro, bocados menores de massarocas obrigam-nos a estarem no local do comer que nós escolhemos, não sou fã de colocar sacas de comer á disposição num cevadouro pois gosto de saber o que comem, se muito ou pouco, mas é como o senhor Gilberto diz temos que ter suficiente para se vier texugos antes ainda sobrar algum...
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benelli_crio- Mensagens : 29
Data de inscrição : 26/02/2013
Re: Esperas ao javali
JMendes
Claro que os texugos não invalidam que os porcos vão aos cevadouros. Antes pelo contrário (atente na narrativa do Tiago...). A não ser que, e aqui o JMendes parece não ter percebido o que atrás disse, os texugos comam tudo antes dos javalis chegarem ao cevadouro, não impossibilitando os mesmos de visitarem o mesmo, mas, em simultâneo, “obrigando-os” a deixa-lo por escassez ou inexistência de comida. Percebe agora JMendes?
Isto das esperas tem “porras” ó JMendes, mas acredite numa coisa que lhe digo: tudo tem solução de modo a alcançarmos os nossos objetivos. Até lhe digo mais: às vezes na dificuldade que encontramos está o verdadeiro desafio, o sabor das esperas e um prazer único e redobrado quando conseguimos alcançar o êxito. Não desista.
Abraço
GP
Claro que os texugos não invalidam que os porcos vão aos cevadouros. Antes pelo contrário (atente na narrativa do Tiago...). A não ser que, e aqui o JMendes parece não ter percebido o que atrás disse, os texugos comam tudo antes dos javalis chegarem ao cevadouro, não impossibilitando os mesmos de visitarem o mesmo, mas, em simultâneo, “obrigando-os” a deixa-lo por escassez ou inexistência de comida. Percebe agora JMendes?
Isto das esperas tem “porras” ó JMendes, mas acredite numa coisa que lhe digo: tudo tem solução de modo a alcançarmos os nossos objetivos. Até lhe digo mais: às vezes na dificuldade que encontramos está o verdadeiro desafio, o sabor das esperas e um prazer único e redobrado quando conseguimos alcançar o êxito. Não desista.
Abraço
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Eu percebi bem... e embora tenha pouca experiencia de 2 coisas tenho a certeza, a falta de porcos no meu cevadouro nada tem a ver com texugos nem com falta de milho...
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
Re: Esperas ao javali
JMendes
Então diga-me uma "coisa" muito sinceramente: Na sua opinião, desassombradamente, qual é para Si o verdadeiro motivo ou razão que teima em condicionar a presença dos porcos no seu cevadouro?
Abraço.
GP
Então diga-me uma "coisa" muito sinceramente: Na sua opinião, desassombradamente, qual é para Si o verdadeiro motivo ou razão que teima em condicionar a presença dos porcos no seu cevadouro?
Abraço.
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Jmendes, deixa lá que é mal geral, no meu desde o inicio desta lua passada que também não mexe nada de jeito,só lá passa talvez esse tal que tu espantas-te uma vez por semana, a zona não é má de movimento de porcos mas na minha opinião tem demasiada movimentação humana, pessoal dos espargos que passa lá e dão pontapés nos telhões e levantam os discos, pessoal das lenhas com motoserras, pessoal que vai passear o cão, são n factores que podem alterar as rotinas dos porcos, temos de escolher um dos pratos das balanças, ter um cevadouro com bons acessos e mais perto mas sujeito a que mais pessoas lá passem próximo ou ter um cevadouro com maus acessos e mais longe mas mais sossegado.
Esta é uma boa altura para os cevadouros pois é a altura do ano em que os porcos dispõem de menos alimento até começar a haver os milhos, portanto não há que desanimar...
Outra coisa que acredito é que os porcos aqui na zona são cada vez menos, algum pessoal daqui assim que vê o rasto de um porco ou dois lança logo o comentário que "são porcos ao moitões", de ano para ano tenho vindo a notar cada vez menos a sua presença nos pivots de milho, pode ser só nesta zona do meu cevadouro mas é o que tenho constatado...
Cumprimentos
Esta é uma boa altura para os cevadouros pois é a altura do ano em que os porcos dispõem de menos alimento até começar a haver os milhos, portanto não há que desanimar...
Outra coisa que acredito é que os porcos aqui na zona são cada vez menos, algum pessoal daqui assim que vê o rasto de um porco ou dois lança logo o comentário que "são porcos ao moitões", de ano para ano tenho vindo a notar cada vez menos a sua presença nos pivots de milho, pode ser só nesta zona do meu cevadouro mas é o que tenho constatado...
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benelli_crio- Mensagens : 29
Data de inscrição : 26/02/2013
Re: Esperas ao javali
Gilberto, eu não sei! Como disse sou lá sócio há pouco tempo, não conheço bem a zona nem as querenças dos animais, não posso dizer o que mudou. Acho que o Tiago disse muito neste último post e que aliás eu fui dizendo um pouco em cada um dos meus anteriores. São pessoas a mais e porcos a menos, é o facto que já virem de barriga cheia de outros cevadouros, é nesta altura do ano (entre Fevereiro e Junho + - ) que eles andam mais feitos aos cevadouros e é a primeira vez que lá estou neste periodo do ano pois o cevadouro só existe desde Agosto. Vou mantendo a esperança porque sei desde o ínicio que fora deste periodo que referi são alturas muito más, ou por causa dos milhos ou por causa da bolota ou por causa da caça menor, enfim, vários factores contribuem para o insucesso. Pode ser que as coisas acalmem um pouco pois uma propriedade junto ao cevadouro foi recentemente vedada, dificultanto bastante o acesso á zona onde tenho o cevadouro, vamos ver.. Pois o mal é geral, é da zona e não do meu em particular. Pode ser que as coisas melhorem porque se não melhoraram neste aspecto, que é o que mais valorizo nesta ZC, terei que procurar outro lugar para deixar os €...
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
Re: Esperas ao javali
Tiago
É como nos conta, sim Sr. Era de facto um animal velho e sabido e pelo facto de ter sempre o encame encostado ao cevadouro dava-lhe quase sempre vantagem…
O Tiago sabe quem foi inicialmente convidado para ir esperar esse porco?
Fui eu, mas como o Joaquim na altura nunca tinha cobrado um navalheiro de respeito, cedi-lhe a vez. Não estou arrependido, até porque tenho esta postura naturalmente e normalmente com os meus amigos ou pessoas que gosto e merecem uma oportunidade, mas confesso que tendo ele a oportunidade de o pôr “patas arriba” e não o tendo feito, quando na minha opinião deveria tê-lo feito perfeitamente (nem imagina o que eu lhe moi a cabeça… risos), fiquei com um sabor amargo de boca. Mais tarde, nessa mesma ZCM, “ofereci-lhe” um que pesou 122 kgs na balança e que foi cobrado no cevadouro da “Guarita”. Sabe onde fica não sabe?
Bons tempos…
Quanto aos texugos, é como nos diz, sim Sr. Comem muito milho, dão “prejuízo”, mas também são ou podem ser amigos de alguns “esperistas” (risos…).
Eu pessoalmente não gosto de colocar o milho nos cevadouros no estado de massaroca ou partes dela, tendo em conta as inúmeras vezes que, como nos diz também o Tiago e muito bem, os javalis, particularmente em zonas onde são muito pressionados, as levam na boca para longe dos olhares dos esperistas. Nem sempre o fazem, é certo, mas fazem-no e isso pode marcar a diferença pela negativa numa noite de espera. Contudo, o Tiago também tem razão quando nos diz que o cheiro humano pode ficar no milho quando se descarola o mesmo e depois o deitamos aos porcos. Sim é verdade, Todavia, quando se faz isso, o milho desta vez a granel, não deve ser imediatamente utilizado nos cevadouros, mas caso tenhamos que fazê-lo por razões diversas, antes disso devemos manuseá-lo através da adição de odores apelativos e tranquilizadores ou deixa-lo simplesmente a respirar durante uns dias, de preferência ao sol, ou ainda mergulha-lo simplesmente em água. Há muita formas de não só despistarmos o nosso odor como também e simultaneamente lhe conferirmos outros que funcionarão como atrativos.
Dito isto, posso adiantar-lhe Tiago que, quando comecei aí a fazer esperas, bastou alterar o sabor de algum milho colocado nos cevadouros para que rara fosse a vez que não tivesse porcos á minha mercê. Acredita?
É óbvio que esta alteração nem sempre resulta, nomeadamente porque muitas das vezes, para que resulte, esta tem que ser conjugada com outros fatores, coisa que, nem sempre estamos dispostos a fazê-lo…
Abraço.
GP
É como nos conta, sim Sr. Era de facto um animal velho e sabido e pelo facto de ter sempre o encame encostado ao cevadouro dava-lhe quase sempre vantagem…
O Tiago sabe quem foi inicialmente convidado para ir esperar esse porco?
Fui eu, mas como o Joaquim na altura nunca tinha cobrado um navalheiro de respeito, cedi-lhe a vez. Não estou arrependido, até porque tenho esta postura naturalmente e normalmente com os meus amigos ou pessoas que gosto e merecem uma oportunidade, mas confesso que tendo ele a oportunidade de o pôr “patas arriba” e não o tendo feito, quando na minha opinião deveria tê-lo feito perfeitamente (nem imagina o que eu lhe moi a cabeça… risos), fiquei com um sabor amargo de boca. Mais tarde, nessa mesma ZCM, “ofereci-lhe” um que pesou 122 kgs na balança e que foi cobrado no cevadouro da “Guarita”. Sabe onde fica não sabe?
Bons tempos…
Quanto aos texugos, é como nos diz, sim Sr. Comem muito milho, dão “prejuízo”, mas também são ou podem ser amigos de alguns “esperistas” (risos…).
Eu pessoalmente não gosto de colocar o milho nos cevadouros no estado de massaroca ou partes dela, tendo em conta as inúmeras vezes que, como nos diz também o Tiago e muito bem, os javalis, particularmente em zonas onde são muito pressionados, as levam na boca para longe dos olhares dos esperistas. Nem sempre o fazem, é certo, mas fazem-no e isso pode marcar a diferença pela negativa numa noite de espera. Contudo, o Tiago também tem razão quando nos diz que o cheiro humano pode ficar no milho quando se descarola o mesmo e depois o deitamos aos porcos. Sim é verdade, Todavia, quando se faz isso, o milho desta vez a granel, não deve ser imediatamente utilizado nos cevadouros, mas caso tenhamos que fazê-lo por razões diversas, antes disso devemos manuseá-lo através da adição de odores apelativos e tranquilizadores ou deixa-lo simplesmente a respirar durante uns dias, de preferência ao sol, ou ainda mergulha-lo simplesmente em água. Há muita formas de não só despistarmos o nosso odor como também e simultaneamente lhe conferirmos outros que funcionarão como atrativos.
Dito isto, posso adiantar-lhe Tiago que, quando comecei aí a fazer esperas, bastou alterar o sabor de algum milho colocado nos cevadouros para que rara fosse a vez que não tivesse porcos á minha mercê. Acredita?
É óbvio que esta alteração nem sempre resulta, nomeadamente porque muitas das vezes, para que resulte, esta tem que ser conjugada com outros fatores, coisa que, nem sempre estamos dispostos a fazê-lo…
Abraço.
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
benelli_crio escreveu:Jmendes, deixa lá que é mal geral, no meu desde o inicio desta lua passada que também não mexe nada de jeito,só lá passa talvez esse tal que tu espantas-te uma vez por semana, a zona não é má de movimento de porcos mas na minha opinião tem demasiada movimentação humana, pessoal dos espargos que passa lá e dão pontapés nos telhões e levantam os discos, pessoal das lenhas com motoserras, pessoal que vai passear o cão, são n factores que podem alterar as rotinas dos porcos, temos de escolher um dos pratos das balanças, ter um cevadouro com bons acessos e mais perto mas sujeito a que mais pessoas lá passem próximo ou ter um cevadouro com maus acessos e mais longe mas mais sossegado.
Esta é uma boa altura para os cevadouros pois é a altura do ano em que os porcos dispõem de menos alimento até começar a haver os milhos, portanto não há que desanimar...
Outra coisa que acredito é que os porcos aqui na zona são cada vez menos, algum pessoal daqui assim que vê o rasto de um porco ou dois lança logo o comentário que "são porcos ao moitões", de ano para ano tenho vindo a notar cada vez menos a sua presença nos pivots de milho, pode ser só nesta zona do meu cevadouro mas é o que tenho constatado...
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Grandes verdades...
Abraço
Gilberto Pinelas
GPinelas- Mensagens : 711
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Re: Esperas ao javali
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Tiago
Entre outros, estes foram os dois navalheiros que fiz referência e cobrei na sua zona de caça...
Abraço.
Gilberto Pinelas
Tiago
Entre outros, estes foram os dois navalheiros que fiz referência e cobrei na sua zona de caça...
Abraço.
Gilberto Pinelas
Última edição por GPinelas em Qui Mar 07, 2013 11:55 am, editado 1 vez(es)
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
É verdade, também concordo mas os acessos na ZC são muito maus, na maioria dos sítios bons só com um 4x4 se lá chega e eu mesmo assim com o meu carro, que é baixo, no inverno tenho dificuldade em chegar ao meu. Esse é um grande contra.
Última edição por Jmendes em Qua Mar 06, 2013 8:38 pm, editado 1 vez(es)
Jmendes- Mensagens : 577
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Re: Esperas ao javali
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Tiago
Estes também foram cobrados na sua zona...
Abraço.
GP
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Abraço.
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
JMendes
E o GFA da zona de caça quando é necessário não o acompanha nessas tarefas?
Abraço.
Gilberto Pinelas
Jmendes escreveu:É verdade, também concordo mas os acessos na ZC são muito maus, na maioria dos sítios bons só com um 4x4 se lá chega e eu mesmo assim com o meu carro, que é baixo, no inverno tenho dificuldade em chegar ao meu. Esse é um grande contra.
E o GFA da zona de caça quando é necessário não o acompanha nessas tarefas?
Abraço.
Gilberto Pinelas
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Que tarefas? O guarda abastece e controla os consumos e visitas ao cevadouro. Eu apenas lá vou esperá-los e não posso estar dependente de terceiros sempre que quero ir fazer uma espera. Quando lhe depdi para me escolhe um local para fazer cevadouro foi com a condição de ter bons acessos a automóveis baixos, e isso não é possível na maioria dos locais da ZC, que provavelmente teriam melhores condições para o efeito, mas também não está propriamente à beira da estrada.
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
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Re: Esperas ao javali
JMendes
Que tarefas?
As tarefas inerentes á função de GFA, e que, na minha opinião, passam por dar apoio aos sócios da zc, disponibilizando-se o mesmo a fazer qualquer coisa que se relacione com o funcionamento da mesma e que passa ou pode passar exatamente por aquilo que o JMendes carece, ou seja: com ou sem a sua companhia, trilhar caminhos inacessíveis a viaturas que não sejam 4x4; consigo ou não, procurar/escolher sitios ou lugares para se criar novos cevadouros; consigo ou não, nos dias de espera coloca-lo e ir busca-lo ao cevadouro; consigo ou não, visitar/monitozizar os cevadouros sempre que seja solicitado, etc, etc.
Abraço.
GP
Que tarefas?
As tarefas inerentes á função de GFA, e que, na minha opinião, passam por dar apoio aos sócios da zc, disponibilizando-se o mesmo a fazer qualquer coisa que se relacione com o funcionamento da mesma e que passa ou pode passar exatamente por aquilo que o JMendes carece, ou seja: com ou sem a sua companhia, trilhar caminhos inacessíveis a viaturas que não sejam 4x4; consigo ou não, procurar/escolher sitios ou lugares para se criar novos cevadouros; consigo ou não, nos dias de espera coloca-lo e ir busca-lo ao cevadouro; consigo ou não, visitar/monitozizar os cevadouros sempre que seja solicitado, etc, etc.
Abraço.
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
GPinelas escreveu:JMendes
Que tarefas?
As tarefas inerentes á função de GFA, e que, na minha opinião, passam por dar apoio aos sócios da zc, disponibilizando-se o mesmo a fazer qualquer coisa que se relacione com o funcionamento da mesma e que passa ou pode passar exatamente por aquilo que o JMendes carece, ou seja: com ou sem a sua companhia, trilhar caminhos inacessíveis a viaturas que não sejam 4x4; consigo ou não, procurar/escolher sitios ou lugares para se criar novos cevadouros; consigo ou não, nos dias de espera coloca-lo e ir busca-lo ao cevadouro; consigo ou não, visitar/monitozizar os cevadouros sempre que seja solicitado, etc, etc.
Abraço.
GP
nem mais um Guarda florestal auxiliar de uma zona de caça não é mais que um empregado a tempo inteiro dos sócios da dita zona de caça
dany_26- Mensagens : 433
Data de inscrição : 15/09/2012
Re: Esperas ao javali
Dany
Exatamente por isso questionei o JMendes.
Com todo o respeito pelo Sr. em causa e até pela sua profissão, não imagino que uma pessoa dessas, cuja função é trabalhar em prol de uma coletividade, seja da zona de caça A, B ou C, não preste ou não se disponibilize a prestar este tipo de apoio e ainda por cima a um sócio da zona de caça que lhe dá emprego. Eu não aceito isso de bom grado, mas cada caso é um caso e quem vai no barco é que sabe as marés.
Abraço.
GP
Exatamente por isso questionei o JMendes.
Com todo o respeito pelo Sr. em causa e até pela sua profissão, não imagino que uma pessoa dessas, cuja função é trabalhar em prol de uma coletividade, seja da zona de caça A, B ou C, não preste ou não se disponibilize a prestar este tipo de apoio e ainda por cima a um sócio da zona de caça que lhe dá emprego. Eu não aceito isso de bom grado, mas cada caso é um caso e quem vai no barco é que sabe as marés.
Abraço.
GP
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Boa tardes, primeiro de tudo, não me tratem por senhor, não estou habituado a isso...
Sim senhora sr. Gilberto, belos bichos que por aqui existirem em tempos, só uma coisa ainda faz ideia a quantos por aqui poupou a vida para ter a hipotese de apontar a um desses?
Não sei em concreto onde eram os cevadouros daquela altura pois só conhecia 2 ou 3 na parte da Casa Brarreiras que nos foi retirada e ainda era novo nessa altura,mas pelo que diz deve ser perto duma "gurita" que há nos pontos mais altos, é através dessas atitudes de conseguir partilhar as melhores oportunidades que se vê o valor das pessoas.
Tempos de riqueza aqueles em que tinhamos bons pinhais bravos e sobreiros que davam comer aos pombos e porcos, não temos nenhum dos dois agora...
Não duvido que um novo cheiro ou sabor possa influenciar para melhor os porcos no nosso cevadouro, aliás já li pela net um post seu acho com diversas receitas adequadas ás várias alturas do ano, muita gente fala em ani, coca-cola ou baunilha, é verdade que nunca me dei ao trabalho de experimentar nenhuma dessas receitas, as bolotas em água com sal têm desenrascado mas nem essas este ano tive tempo (má gestão do mesmo) de apanhar, ainda tenho dois baldes do outro ano e vou ter de me governar com elas.
Agora relativamente a isso do guarda falando do que sei, o Jmendes teve uma carrinha ao seu dispor quando lá foi ver a reserva, decerto se quisesse ir com o guarda fazer e escolher um sitio (não sei se foi) para o cevadouro teria sido atendido, paga 10 euros por mês para o guarda tratar do cevadouro e paga 20 euros de cotas por mês,situação bem diferente da época em que fez esperas que a zona era municipal e pagava se não me engano 60 euros com direito a duas noites se na primeira não matasse e aí o guarda tinha o dever de ir colocar e recolher caso fosse o acordado, corrija-me onde estiver errado pois era novo na altura e não acompanhava totalmente a situação.
Agora vou fazer um pequena apanhado da situação no meu ponto de vista:Visto que conhece bem a zona supomos que o guarda tinha o dever de ir colocar os esperistas, e que num dia de esperas tinha 3 esperistas para colocar, um nas "Onzenas", um no "Raivosinho" e um nos "Olhos de Água", tinha de os começar a colocar logo a seguir ao almoço para estarem todos no posto a tempo, vamos supor que se aguentavam até á meia noite na espera, quando os recolhia seriam cerca das 2 e tal 3 da manhã, assim por alto nesse dia entre pôr e recolher os esperistas faria cerca de 80 quilometros devido aos acessos agora estar tudo aramado e ter de se dar grandes voltas para chegar a alguns pontos, não falando no desgaste de carro, onde é que os 30 euros que esses esperistas pagam por mês daria para os colocar 10 dias de espera, pois agora é a isso que cada um tem direito pois é uma associativa. Mais uma vez não pretendo com isto defender ninguém apenas constatar factos, neste caso dei um exemplo extremo mas seria sempre complicado o guarda ser obrigado a colocar os esperistas.
Isto é os factos que vejo por aqui e não sei o funcionamento de outras reservas nestes aspectos pois nunca esperei fora daqui e por isso espero que me expliquem pois isto é uma discussão construtiva e não quero de modo nenhum estar a dizer que não pode e deve ser como dizem.
Respeitante ao mais interessante, segundo o que o meu pai me disse a noite passada tive a visita no meu cevadouro de um porquito jeitoso, começou a chover por volta da meia noite por lá e as pegadas já tinham chuva por cima por isso veio a horas decentes, espero que se mantenha até ao começo da lua...
Cumprimentos
Sim senhora sr. Gilberto, belos bichos que por aqui existirem em tempos, só uma coisa ainda faz ideia a quantos por aqui poupou a vida para ter a hipotese de apontar a um desses?
Não sei em concreto onde eram os cevadouros daquela altura pois só conhecia 2 ou 3 na parte da Casa Brarreiras que nos foi retirada e ainda era novo nessa altura,mas pelo que diz deve ser perto duma "gurita" que há nos pontos mais altos, é através dessas atitudes de conseguir partilhar as melhores oportunidades que se vê o valor das pessoas.
Tempos de riqueza aqueles em que tinhamos bons pinhais bravos e sobreiros que davam comer aos pombos e porcos, não temos nenhum dos dois agora...
Não duvido que um novo cheiro ou sabor possa influenciar para melhor os porcos no nosso cevadouro, aliás já li pela net um post seu acho com diversas receitas adequadas ás várias alturas do ano, muita gente fala em ani, coca-cola ou baunilha, é verdade que nunca me dei ao trabalho de experimentar nenhuma dessas receitas, as bolotas em água com sal têm desenrascado mas nem essas este ano tive tempo (má gestão do mesmo) de apanhar, ainda tenho dois baldes do outro ano e vou ter de me governar com elas.
Agora relativamente a isso do guarda falando do que sei, o Jmendes teve uma carrinha ao seu dispor quando lá foi ver a reserva, decerto se quisesse ir com o guarda fazer e escolher um sitio (não sei se foi) para o cevadouro teria sido atendido, paga 10 euros por mês para o guarda tratar do cevadouro e paga 20 euros de cotas por mês,situação bem diferente da época em que fez esperas que a zona era municipal e pagava se não me engano 60 euros com direito a duas noites se na primeira não matasse e aí o guarda tinha o dever de ir colocar e recolher caso fosse o acordado, corrija-me onde estiver errado pois era novo na altura e não acompanhava totalmente a situação.
Agora vou fazer um pequena apanhado da situação no meu ponto de vista:Visto que conhece bem a zona supomos que o guarda tinha o dever de ir colocar os esperistas, e que num dia de esperas tinha 3 esperistas para colocar, um nas "Onzenas", um no "Raivosinho" e um nos "Olhos de Água", tinha de os começar a colocar logo a seguir ao almoço para estarem todos no posto a tempo, vamos supor que se aguentavam até á meia noite na espera, quando os recolhia seriam cerca das 2 e tal 3 da manhã, assim por alto nesse dia entre pôr e recolher os esperistas faria cerca de 80 quilometros devido aos acessos agora estar tudo aramado e ter de se dar grandes voltas para chegar a alguns pontos, não falando no desgaste de carro, onde é que os 30 euros que esses esperistas pagam por mês daria para os colocar 10 dias de espera, pois agora é a isso que cada um tem direito pois é uma associativa. Mais uma vez não pretendo com isto defender ninguém apenas constatar factos, neste caso dei um exemplo extremo mas seria sempre complicado o guarda ser obrigado a colocar os esperistas.
Isto é os factos que vejo por aqui e não sei o funcionamento de outras reservas nestes aspectos pois nunca esperei fora daqui e por isso espero que me expliquem pois isto é uma discussão construtiva e não quero de modo nenhum estar a dizer que não pode e deve ser como dizem.
Respeitante ao mais interessante, segundo o que o meu pai me disse a noite passada tive a visita no meu cevadouro de um porquito jeitoso, começou a chover por volta da meia noite por lá e as pegadas já tinham chuva por cima por isso veio a horas decentes, espero que se mantenha até ao começo da lua...
Cumprimentos
benelli_crio- Mensagens : 29
Data de inscrição : 26/02/2013
Re: Esperas ao javali
Claro que isso não é viável, lá que seja assim nas vossas ZC tudo bem (é capaz de haver aqui uma pequena diferença €€€...), ali não é, não podia ser e nem eu iria exigir tal coisa. O trabalho que o guarda faz é o que foi acordado de início sem mais obrigações da parte dele. Se lhe pedir para me ir por ou buscar num caso pontual tudo bem, sei bem que ele se andar por lá não me diz que não, agora por sistema? Aliás, o Tiago já disse tudo...
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
Re: Esperas ao javali
Olá Tiago
A conversa vai boa, na minha opinião tem sido construtiva e, da mesma forma que me pede para não o tratar por Senhor, peço-lhe o mesmo a Si (risos…).
Em relação aos bichos que por aí existiam, como nos diz, posso-lhe garantir que continuam a existir, pese embora mais arredios, fruto da evolução da modalidade como o Tiago muito bem sabe e eu congratulo-me com isso.
De facto é como nos conta ó Tiago, e foi exatamente num cevadouro desses (guarita…) ubicado agora na casa Barreiras que o Joaquim cumprindo escrupulosamente as minhas indicações como deveria abordar o mesmo e posicionar-se nele que, ás 22.30h, abateu o tal senhor navalheiro de 122 kgs.
Poupei muitos é verdade, e tive noites com três “levas de porcos” no cevadouro sem dar um único tiro. Até lhe vou contar mais: um dia fiz uma espera num cevadouro que lhe chamavam a “Extrema”, a poente da zona de caça e nessa noite entraram “duas levas de porcos”, uma constituída por três farropos, outra por uma marrã enorme, três bácoros já grandinhos e a perderem o “pijama”. Não atirei. Dois dias depois, um Sr. que por sinal até conheço, foi para lá e, mal a marrã deu a “cara”, matou-a, assim como um dos seus leitões…
Em relação á situação reinante na sua zona de caça, também eu não quero interferir na sua gestão, nem tão pouco por em causa a idoneidade, a disponibilidade e ou a capacidade de quem a gere ou trata. Como diz o Tiago e muito bem, apenas estamos a trocar ideias, no fundo a tentarmos perceber o que por lá se passa e, quiçá, tentarmos mitigar uma situação menos confortável para um dos seus sócios, neste caso o JMendes. Só isso, pelo menos da minha parte.
Pois eu percebo e compreendo perfeitamente o que o Tiago nos diz, e agora mais do que nunca, face às dificuldades que infelizmente as pessoas incorrem e as zonas de caça não fogem á regra. Contudo, há sempre alguma forma de atenuarmos as situações menos abonatórias se estivermos dispostos a otimiza-las. Esta é a minha convicção.
Pegando no exemplo que nos deu ("…um nas Onzenas", um no "Raivosinho" e um nos "Olhos de Água"…), e tendo em conta a extensão/grandeza territorial da zona de caça, entre outras medidas não menos importantes e exequíveis, uma das formas de atenuar/reduzir custos (tempo, desgaste viatura, combustível…) na minha opinião, era exatamente começarem por dividir a zona de caça em sectores e, em vez de os caçadores se dispersarem em toda a sua extensão, passariam a caçar apenas num desses sectores, num sistema de rotatividade e em cada período lunar afeto às ditas esperas mensais.
Na minha opinião, através deste singelo plano, resultaria mais proximidade, mais disponibilidade, mais tempo para os porcos se fixarem nos cevadouros, melhores caçadas, menos tempo gasto, menos combustível gasto, menos desgaste da viatura e das pessoas, logo, mais satisfação e menos custos.
Tenho de facto caçado algures em zonas que permitem este tipo de gestão e os resultados são sempre ou quase sempre satisfatórios, pois só pelo facto de existirem cevadouros que só são caçados de três em três meses, caso a área da zona de caça esteja dividida em três sectores, já merece a pena. Mais tempo para os porcos, mais querença, melhores caçadas…
No que diz respeito ao seu novo visitante, se fôr capaz, dê-lhe uma lua de vantagem que aumentará a sua possibilidade de o ter aos pés… Deus queira que sim.
Abraço.
Gilberto Pinelas
A conversa vai boa, na minha opinião tem sido construtiva e, da mesma forma que me pede para não o tratar por Senhor, peço-lhe o mesmo a Si (risos…).
Em relação aos bichos que por aí existiam, como nos diz, posso-lhe garantir que continuam a existir, pese embora mais arredios, fruto da evolução da modalidade como o Tiago muito bem sabe e eu congratulo-me com isso.
De facto é como nos conta ó Tiago, e foi exatamente num cevadouro desses (guarita…) ubicado agora na casa Barreiras que o Joaquim cumprindo escrupulosamente as minhas indicações como deveria abordar o mesmo e posicionar-se nele que, ás 22.30h, abateu o tal senhor navalheiro de 122 kgs.
Poupei muitos é verdade, e tive noites com três “levas de porcos” no cevadouro sem dar um único tiro. Até lhe vou contar mais: um dia fiz uma espera num cevadouro que lhe chamavam a “Extrema”, a poente da zona de caça e nessa noite entraram “duas levas de porcos”, uma constituída por três farropos, outra por uma marrã enorme, três bácoros já grandinhos e a perderem o “pijama”. Não atirei. Dois dias depois, um Sr. que por sinal até conheço, foi para lá e, mal a marrã deu a “cara”, matou-a, assim como um dos seus leitões…
Em relação á situação reinante na sua zona de caça, também eu não quero interferir na sua gestão, nem tão pouco por em causa a idoneidade, a disponibilidade e ou a capacidade de quem a gere ou trata. Como diz o Tiago e muito bem, apenas estamos a trocar ideias, no fundo a tentarmos perceber o que por lá se passa e, quiçá, tentarmos mitigar uma situação menos confortável para um dos seus sócios, neste caso o JMendes. Só isso, pelo menos da minha parte.
Pois eu percebo e compreendo perfeitamente o que o Tiago nos diz, e agora mais do que nunca, face às dificuldades que infelizmente as pessoas incorrem e as zonas de caça não fogem á regra. Contudo, há sempre alguma forma de atenuarmos as situações menos abonatórias se estivermos dispostos a otimiza-las. Esta é a minha convicção.
Pegando no exemplo que nos deu ("…um nas Onzenas", um no "Raivosinho" e um nos "Olhos de Água"…), e tendo em conta a extensão/grandeza territorial da zona de caça, entre outras medidas não menos importantes e exequíveis, uma das formas de atenuar/reduzir custos (tempo, desgaste viatura, combustível…) na minha opinião, era exatamente começarem por dividir a zona de caça em sectores e, em vez de os caçadores se dispersarem em toda a sua extensão, passariam a caçar apenas num desses sectores, num sistema de rotatividade e em cada período lunar afeto às ditas esperas mensais.
Na minha opinião, através deste singelo plano, resultaria mais proximidade, mais disponibilidade, mais tempo para os porcos se fixarem nos cevadouros, melhores caçadas, menos tempo gasto, menos combustível gasto, menos desgaste da viatura e das pessoas, logo, mais satisfação e menos custos.
Tenho de facto caçado algures em zonas que permitem este tipo de gestão e os resultados são sempre ou quase sempre satisfatórios, pois só pelo facto de existirem cevadouros que só são caçados de três em três meses, caso a área da zona de caça esteja dividida em três sectores, já merece a pena. Mais tempo para os porcos, mais querença, melhores caçadas…
No que diz respeito ao seu novo visitante, se fôr capaz, dê-lhe uma lua de vantagem que aumentará a sua possibilidade de o ter aos pés… Deus queira que sim.
Abraço.
Gilberto Pinelas
Última edição por GPinelas em Qui Mar 07, 2013 7:01 pm, editado 3 vez(es)
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Jmendes escreveu:Claro que isso não é viável, lá que seja assim nas vossas ZC tudo bem (é capaz de haver aqui uma pequena diferença €€€...), ali não é, não podia ser e nem eu iria exigir tal coisa. O trabalho que o guarda faz é o que foi acordado de início sem mais obrigações da parte dele. Se lhe pedir para me ir por ou buscar num caso pontual tudo bem, sei bem que ele se andar por lá não me diz que não, agora por sistema? Aliás, o Tiago já disse tudo...
JMendes, estamos apenas a trocar ideias. E também lhe posso adiantar que nem tudo o que parece é, isto em termos de custos e nas esperas. Caçarmos atualmente a custos suportáveis e em simultâneo conseguirmos obter resultados aceitáveis, é possivel.
Quanto aquilo que acordou ou não acordou com o GFA, já expressei a minha opinião em resposta ao Tiago e, sobre isso, não me pronunciarei mais, sob pena de ser mal interpretado.
Abraço.
Gilberto Pinelas
GPinelas- Mensagens : 711
Data de inscrição : 07/11/2012
Re: Esperas ao javali
Gilberto, eu apenas quis dizer que com o valor que pagamos para o cevadouro ser tratado era impossível haver iniciativa da parte da direcção para satisfaser as necessidades dos sócios nos exemplos que o Sr. deu. E apenas supus que tanto o Gilberto como o Dany estejam habituados a outras condições, que ali não existem. Não há meios nem fundos para isso, aliás o Tiago já tinha referido anteriormente o valor da quota extra. Concordo que assim deveria ser mas certamente teria que haver uma quota mais elevada porque deste modo era insustentável.
Jmendes- Mensagens : 577
Data de inscrição : 16/09/2012
Idade : 45
Localização : Caparica/Fundão
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